Um dos aspectos mais fascinantes da Santeria é o seu sincretismo com o Catolicismo. Ao longo da história, os praticantes da Santeria cubana procuraram alinhar seus orixás com os santos católicos, de modo a ocultar sua verdadeira fé durante a era colonial. Dessa forma, Changó, o orixá do fogo e da justiça, é associado a Santa Bárbara; Yemanjá, a mãe das águas, é equiparada a Nossa Senhora da Conceição; e Ogum, o guerreiro, é visto como São Jorge. Esse sincretismo permitiu a sobrevivência da Santeria, mesmo em tempos de perseguição religiosa.